
Confira o que rolou no 5º Fórum de Fidelização da ABEMF
Na última semana, a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) realizou a 5ª edição do Fórum de Fidelização. No evento, que reuniu cerca de 400 pessoas, profissionais e especialistas discutiram as principais tendências do mercado de fidelidade no Brasil e exterior.
E mais: na ocasião, o presidente da associação, Emerson Moreira, apresentou os dados de uma pesquisa inédita sobre o segmento realizada em parceria com o Instituto Locomotiva.
O estudo verificou que os usuários de programas de fidelidade já chegam a 45% (são 68 milhões de pessoas), se considerarmos a população brasileira com à internet, que chega a 152 milhões. Esse número demonstra um avanço significativo do setor que, há alguns anos, registrava uma estimativa média, de 20% a 30% de penetração.
A pesquisa também mostrou que, em 2022, 72% dos brasileiros preferem fazer compras com empresas que oferecem programas de fidelidade – confira aqui quais são os melhores. Em 2019, eles eram 65%.
Além disso, 56% dos respondentes possuem dois ou mais programas de fidelidade. Já o nível de satisfação dos usuários com as recompensas oferecidas nos programas que participa é de 91%.
Outro dado indica que 9 a cada 10 entrevistados realizaram algum tipo de resgate nos últimos sendo meses, sendo o mais citado: o cashback, representando 39%. Produtos ou serviços, diárias de aluguel de veículos e farmácia (descontos nos medicamentos) também foram mencionados pelos entrevistados entre os resgates.
Crise econômica
O momento econômico delicado, em um forte cenário de pressão inflacionária e endividamento das famílias, com aumento do preço de itens básicos, apareceu como um destaque na pesquisa, entre os usuários de programas de fidelidade. 60% estão usando mais os programas de fidelidade após o início da pandemia ou pretendem passar a usar com maior frequência.
Para 78%, há a percepção de que os programas ajudam a economizar e 71% concordam que eles são parceiros importantes para enfrentar a atual crise econômica — esse número subiu 11 pontos percentuais desde a última pesquisa, realizada em 2019, quando estava em 60%.
Quando questionados se os programas de fidelidade possibilitaram resgates de produtos/serviços que não teriam condições de pagar para consumir durante a pandemia, há dois anos, 59% dos respondentes disse sim, hoje, esse número ficou em 66%.
A pesquisa mapeou as percepções e hábitos dos consumidores e os impactos e oportunidades recorrentes do atual momento econômico do país. Para isso, foram entrevistadas 1,2 mil pessoas, durante o mês de julho de 2022, em todas as regiões do país.